domingo, 27 de julho de 2014

Knockout

Uma vez eu levei um soco na cara. Tava defendendo um camarada meu, dentro de um bar tipo pub numa cidade praiana. Quem gerou esse conflito foi um babaca, minhoca da terra, marra de gangue, provocando meu parceiro q tava tranquilão. Simplesmente qnd fui dar uma ideia na boa q a gente tava tranquilo sem querer caow, um amigo do vacilão interferiu e me chamou pro mano a mano, eu era bem novo e estávamos numa outra cidade, aceitei a briga, fomos pra areia da praia e saímos na porrada, tomei um leve preju, tinham várias gatinhas pela cidade mas essa briga me prejudicou, cortou a vibe o resto da noite e eu fui um dos únicos na casa q a gente tava q não me dei bem. Eu já treinei Taekwondo, uma arte marcial durante muitos anos na infância e uma das coisas q mais aprendi foram os princípios: Cortesia, Integridade, Perseverança, AUTO CONTROLE e espírito indômito. Parei de treinar ha mais de 10 anos, meu corpo ja não responde nem um décimo do q respondia na época, mas não chego a ser um velho entrevado. Enfim, os princípios da filosofia dessa luta maravilhosa se fixaram mais na minha personalidade do q a própria luta em si! Dá pra contar nos dedos da minha mão direita(q tem 2 dedos q não esticam), as vezes q briguei na mão. Essa na praia foi uma das vezes que fraquejei nos princípios. Teve uma outra vez (essa eu estava bem alcoolizado voltando dum churrasco no Horto) atravessei as 3 da manhã a rua Jd Botânico e um carro acelerou de sacanagem e tentou me atropelar, eu pulei pra calçada e xinguei o carro e mandei o dedo médio: o carro deu um freiadão uma ré e desceram 2 malucos do perfil q na hora (mesmo bêbado)ja vi q eu não tinha a menor condição, a menor chance de encarar... tentei argumentar mas levei um boxe q doeu e acordei no canteiro(acho q de um laboratório) q fica entre a rua do canal q liga a Lagoa e o restaurante File de ouro. Meu maxilar ficou na merda, almocei com ele estalando no dia seguinte. Mas o preju não foi sempre pra mim. Outra vez eu fudi um nariz de um maluco com o joelho. Ele estava gritando um monte de merda no quiosque da minha rua, onde eu tbm estava bebendo tranquilamente, falou q era bandido, q era o rei de Acari e do nada começou a dizer q ia me matar (num faço ideia pq), ele era garçom e eu sabia disso, na época por acaso eu tbm era garçom duma pizzaria. No começo eu resisti e cheguei a desistir de beber ali e caminhar até a porta da minha casa, mas o anjinho do mau perturbou minha cabeça, voltei e armei pro malandro, eu colei uma na guarda ele revidou socando vento em câmera lenta eu dei só uma "baratada" q entrou meio no pé da orelha e no queixo ele abaixou a cabeça fui de joelho e minha bermuda ja ficou toda vermelha... Eu fiquei alterado e comecei a gritar q ele era um merda e q não sabia beber e q ficava perturbando os outros e vim andando embora, ele veio me seguindo todo grogue dizendo q queria mais, me bateu uma consciência e eu vi q tinha feito merda, o cara estava muito bêbado, encontrei uns camaradas nessa "perseguição" q conversaram com o doidão e mandaram ele pra casa. Teve tbm uma vez q eu entrei no Circo Voador com 1 camarada, na primeira fila pra comprar a primeira cerveja um cara na minha frente da fila deixou cair uma nota de 50, abaixei peguei e estendi pra ele automaticamente, ele - "Ja ia roubar neh?" - eu: - "Ahn?! Tô te devolvendo teu dinheiro aqui rapá. - ele - "Devolvendo é o caralho num fode" - ficou alteradão e começou uma rápida discussão eu liguei o foda-se armei e ginguei pro maluco acertei um botadão ele meio q me puxou pro chão e os seguranças me gravataram e fui expulso com 5 min de evento. Essa situação gerou uma briga terrível com minha namorada da época q trabalhava em loja, ela não tava no evento mais uns amigos dela viram o q rolou e a informação chegou a ela antes de eu poder levá-la. Enfim, dizem que quem bate esquece e quem apanha não esquece. Na verdade eu acho que existem coisas boas e coisas ruins que a gente nunca esquece. No meu caso o que eu não esqueço é q foi ruim em todos os casos qnd me envolvi em brigas, qnd eu apanhei foi dolorido e qnd eu bati eu fui covarde ou então perdi boa oportunidade de ser feliz numa noite!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Refazendo o percurso

Na infinidade do pensamento solitário, Reflito numa busca a mim mesmo, de onde vem isso? Eu me repito, sinto as palavras que fito, E minto quando as lágrimas driblo. Agradecido por estar limpo como um PET, um bicho rico, Por não estar doente no lixo como um filho lindo, fome e zica Daquele que explica rindo sem dente que a vida vive se esvaindo,sempre. Finjo o ritmo nesse RAP sem pensamento nítido, encarcerado Nesse nicho que nos cerca. No ar condicinado qualquer um se sente O Poeta. Enquanto escrevo essa merda na métrica Meu suor de sal escorre pela testa e estala entre as teclas Encaixando-se numa sutileza tétrica. Nessa delícia de desconforto, com malícia aplico fatias do meu Gosto louco, sabor de caos mental, flambado no sufoco do surto Torto, especiaria preparada com afinco, insânia de Absinto, Internamente absorto. Mágoas e mágicas, o provável ou o místico? Admirável é a margem de erro do procedimento estatístico. Desafio pessoal me implico, me irrito e frito o tal KNOW HOW enquanto FLIPO. Reciclo a mim mesmo, tempo? Reedito num falso instinto Erudito, delirando a esmo, Não me contento com qualquer complemento, No confinamento do caminho que me perco. Voltando ao início, por entre vícios e ócios, Por entre fósseis que são os papéis dos pensamentos antigos, Letras, Ingrato ofício. Burocrático serviço de gavetas, pesquisando-se ao relento. Refazendo o percurso.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Soneto sem 10%

Corações perdidos nas madrugadas
Amanhecendo, lucidez alcólica
Que apaga a chama da esbórnia insólita.
Á Boemia, na cana ou cevada.

Bares são lares, os balcões com mágoas
De bebuns, que veneram um papo óbvio,
Filósofos que não crêem no sóbrio,
Apenas bebem no choro ou gargalhada.

Mas o Sol insiste em trazer angústia,
Fazendo o dono nos fechar a cara,
E ludibriar-nos na matemática.

Veteranos já conhecem a tática,
Também não pedem Coca-cola e água.
Não pagaremos essa conta injusta.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

FACEBOTECOBOOK

Primeira postagem de 2012

Eu não sou um exímio matemático, mas hipoteticamente, se eu fosse ler tudo q todos meus amigos do face escreveram em seus murais nas últimas 24 horas... só se eu fosse o jack bauer.
Eu posso escrever algo mto bom aqui, talvez alguém vai curtir.
Eu posso escrever algo mto polêmico aqui, provavelmente muito mais gente vai curtir.
Eu posso procurar assuntos atuais ou clássicos que me interessam, mas aí, com certeza eu não seria curtido por ninguém, quem ta carente sente necessidade de interagir.
O FB parece um boteco gigante, onde todos os seus amigos estão, alguns no happy hour, outros estão o dia inteiro nele, viciados nesse boteco, eles não tem bafo de cachaça, mas estão implorando por atenção, mas nem sempre vc eh bomzinho e DOA o seu tempo a eles, até porque varias mesas estão bombando de amigos com altos papos com pessoas q vc acha interessante, mas vc não vai ter tempo de falar com todas, nem cumprimentar todas.
Frequentam também pessoas quietas, q vc quase nunca fala, elas tbm não falam, sempre sentam na mesa do canto, de vez em quando vc reconhece uma risada, ou reclamar algo com quem está próximo, ou ouve o barulho de um copo quebrar, todo mundo olha, ninguem ve nada de anormal e em seguida todos ignoram o fato.
Nesse bar temos inúmeros palcos com música, na real a música é a parte mais foda desse bar, jukebox com todas as canções de todos os tempos.
Stand up comedy, jogatina, comércio de produtos legais e ilegais tbm rolam.

Só que nesse bar, não vemos os olhos dos outros no momento em que os encontramos, podem estar com lágrimas. É impossível ver quem está bêbado aqui.
Não vemos se existe o sorriso, algo importante e positivo pode ter acontecido com alguém q agente gosta.
É impossível apertar as mãos de 1 irmão nesse bar.

sábado, 10 de dezembro de 2011

2 minutinhos

Construir uma base, criar uma melodia, uma música, tocar as notas, num baixo, uma bateria marcando ritmo. Montar um Beat. Fazer uma letra, pode ser um sentimento, no surto de uma inteligência: À inspiração, uma crítica, uma visão, um agradecimento, escrever.
Recitar uma poesia numa base, cantar(contar) uma história, fazer um flow. Cantar numa base(música) uma poesia, conectar uma poesia no ritmo de uma base, cantar uma boa poesia numa música. Rap, Rep. Happy.
Fazer Rap é fácil, Fazer um bom rap não é fácil. Fazer samba é fácil. Fazer um bom samba ou um bom reggae, rock, não é da noite pro dia, ou dependendo de quem seja, pode acontecer, mas só pra aqueles que estão exercitando o ofício de inventar a tempos, estudando, ouvindo pessoas que estão tentando, degustando à própria obra e a dos outros, assistindo aqueles que construiram algo. Aprendendo e sendo humilde pra reconhecer que o gosto vai mudar, o seu e o dos outros, as mentes vão crescer. Aquilo que antes achávamos bom, já não é tão bom agora, ou virou clássico. E o que achávamos que não era grande coisa, era simplesmente a essência do momento. Feeling, sentir a música, bom senso, saber temperar o próprio ouvido, pra não envenenar o ouvido dos outros. Fazer uma boa música não é fácil, fácil é fritar um ovo, agora, um omelete bem feito...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

06/12/2011

Vi um Maserati no túnel que liga o Leme à Bota.
Procura aí no google quanto custa aquela bosta.
Vruuuum! Vencedores e vencidos, façam as suas apostas.
Vruuuum! Um motor desinibido que sempre te dá resposta.
Vruuuum! Um motor de status, que pode te dividir em postas.

Num fode! Tem coisas mais interessantes pra se pesquisar no gugou.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Samba do STREET DOG

Era um cachorro q vagava pelas ruas com idéias muito suas
Na sujeira à luz da Lua, a vida curta e passageira,
Passa um carro e passa rápido outro rato na lixeira.
Ia vivendo e procurando outro rango no talento do olfato
Entre bêbados nos becos nos bueros e buracos.
Só caçando e pra ser franco sem incômodo, pro estômago canino
Tanto frango quanto pombo é prato fino
O porteiro é um gastrônomo o mendigo é o mais manero,
Dividindo na miséria e conquistando o companhero.
Com pouco pêlo, na noite fria.

STREET DOG
Do seu jeito sobrevia
STREET DOG

Não muito feio, a esperteza sua guia
STREET DOG
Do seu jeito sobrevia
STREET DOG
vida bandida!